No século XVIII os compostos químicos foram divididos em inorgânicos (provenientes de seres inanimados) e orgânicos (provenientes de seres vivos). Mais tarde Lavoisier em seus estudos detectou que a maioria dos compostos orgânicos tinham o elemento carbono na sua composição.
Baseado nessas observações um cientista por nome Jacob Berzelius (século XIX) desenvolveu a teoria da "FORÇA VITAL". De acordo com esta teoria, não era possível sintetizar em laboratório compostos orgânicos uma vez que os mesmos só poderiam ser sintetizados por organismos vivos. Porém, mais adiante um cientista chamado Wöhler (aluno de Berzelius, por sinal) derrubou esta teoria ao aquecer cianato de amônio (uma substância inorgânica) obtendo assim a ureia (substância orgânica que é encontrada na urina).
Desde que aconteceu este fato a Química Orgânica teve muitos avanços, hoje a mesma é conhecida como a parte da Química que estuda a maioria dos compostos formados pelo elemento CARBONO. Esses compostos apresentam diversas características dentre as quais podemos citar: predominância de ligação covalente, baixos pontos de fusão e ebulição, a maioria é insolúvel em água, reagem lentamente tendo por vezes a necessidade de catalisadores para acelerar as reações e são também maus condutores de calor e eletricidade.
A Química Orgânica se fundamenta em três postulados que foram lançados pelos Químicos Kekulé, Couper e Betherov, mas isso será tema em futuras postagens.
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